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Prof ª Vera Freitas - a idealizadora e coordenadora deste projeto |
Nesta quarta-feira (05/06/2013), o CEJA Professor Alfredo Simonetti foi palco para a culminância do projeto “Contando, cantando e encantando com Vinícius” em tributo ao poeta, compositor, jornalista e diplomata Vinícius de Moraes, pela passagem do centenário de seu nascimento (19/10/1913 – 19/10/2013).
Idealizado e coordenado pela professora Vera Freitas, contou com a participação maciça tanto dos nossos alunos jovens e adultos quanto de seus colegas professores, além do indispensável apoio da equipe gestora.
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Projeto idealizado pela professora Vera Freitas |
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Gestor Nerenilson Nunes ao lado dos alunos apresentadores do evento |
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Jovens e adultos dos esinos médio e fundamental prestigiando o evento |
Tivemos um dia inteiro de apresentações. O Grupo ECOARTE fez a abertura com o seu instrumental. Em seguida, dramatizações, corais cantando versões de sucessos musicais de Vinícius em inglês e espanhol, danças e recitações de poemas – algumas belas vozes e performances, entre os alunos, durante as interpretações das canções do “poetinha” (forma carinhosa de chamar Vinícius de Moraes e apelido atribuído por Tom Jobim), surpreenderam e encantaram os presentes.
A história de Vinícius de Moraes foi originalmente contada e intercalada pelas apresentações – uma forma por demais agradável de ensinar e aprender.
Abaixo, uma amostra do conteúdo ministrado através da leitura bem-humorada dos apresentadores: “Vinícius de Moraes foi muitos. Tivesse sido um só, seria apenas Vinícius de Moral. Foi poeta, diplomata, letrista e pedra filosofal da Bossa Nova, crítico de cinema, cidadão do mundo. E trágico, transcendental, cínico, divertidíssimo, boêmio e apaixonado por multidões de mulheres, inclusive as feinhas, para quem pedia afeto e piedade. [...]”
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Criatividade na dramatização dos alunos concluintes |
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Fábio e Jhennify revelando suas habilidades artísticas |
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Momento de oração e solidariedade (todos rezando pela recuperação
de Lucas Emmanuel - sobrinho da prof ª Josselene Marques). |
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Homenagem à prof ª Lúcia Câmara |
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Professores encerrando o evento |
Vinicius chegou ao mundo em 19 de outubro de
1913, no Rio de Janeiro, onde passou maior parte de sua vida. Morreu em 1980,
aos 66 anos, não como o maior poeta brasileiro – que não foi – mas como o mais
amado. Ah, Vinícius... amou e foi muito amado – casou nove vezes! Ele viveu de
paixões. Quando uma paixão tomava de conta dele, ele era inigualável. Vivia
intensamente suas paixões. [...] Em 1979, voltando de uma viagem à Europa,
sofre um derrame cerebral no avião. Em 17 de abril de 1980, é operado para
instalação de um dreno cerebral. Morreu na manhã de 9 de julho de 1980 de edema
pulmonar, na sua casa, na Gávea, em companhia de Toquinho e de sua última
mulher.
[...] Mas... onde estaria
Vinicius hoje? Hoje não há lugar para a sua generosidade, para a sua
ingenuidade, para a sua extravagância, para a sua liberdade de agir de acordo
com suas vontades, para o seu comportamento informal. Talvez ele não pudesse
realmente estar vivo hoje, ser hoje o Vinicius que ele foi. Onde ele estaria
nesse país e nesse mundo que a gente vive? Vinicius ajudou (e ajuda!) as
pessoas a viverem. Com uísque (que ele adorava!) chope, caipirinha,
refrigerante ou água, 23 anos depois de sua morte, ele ainda entoa paixões.
Para
saber mais, por gentileza acesse: http://www.viniciusdemoraes.com.br/site/rubrique.php3?id_rubrique=9.
Parabéns
para todos nós que fazemos o CEJA!
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